O nome Paralisia Cerebral (PC) é muito antigo; foi dado por um obstetra inglês que percebeu que algumas crianças que tiveram um parto muito difícil apresentavam algum comprometimento neurológico, logo ele achava que o cérebro estava “paralisado”. Obviamente não é isto que acontece, porém o termo PC permanece até os dias de hoje. As causas também são variadas talvez sendo a prematuridade hoje a principal delas. O diagnóstico é feito, de preferência, por um neuropediatra através do exame clínico e de imagens. O tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar sendo o ortopedista parte integrante deste time. A reabilitação física iniciada através da estimulação motora, realizada preferencialmente por terapeutas, deve começar o quanto antes. O uso de órteses e a aplicação de toxina botulínica contribuem para evitar que a espasticidade, causadora das deformidades ortopédicas, atrase ou impeça o processo de reabilitação destas crianças. A indicação de cirurgias deve ser feita após repetidas avaliações e quando as opções conservadoras ou não cirúrgicas tiverem se esgotado.
Conheça histórias de pessoas que superam a “limitação” reportagem TV TEM Globo
Paralisia Cerebral, reportagem TV Record Paulista…